IN constante tem o objetivo de ilustrar os aspectos do inconsciente (JUNG,Carl), o ensaio é simboliza sua essência sinestésica, constituída por camadas, energias fluidas, sensações simbólicas e oníricas, pulsantes à flor da pele. A ferramenta de exploração do conceito é o ciberespaço, mais especificamente o cibridismo, mistura entre a virtualidade e a realidade material. Através da técnica de videomapping, a imagem digital interage com a materialidade.

O ciberespaço é um lugar para onde se transporta a consciência, um universo constituído por informações onde é possível criar mundos e conexões infinitas que independem das leis da física, biologia ou química. Um ambiente de experiências. O papel da projeção é explorar a relação entre o corpo e o virtual e trazer aspectos inconscientes e simbólicos à tona, a tecnologia serve como um prisma que estabelece uma via de mão dupla onde o campo abstrato da cognição se materializa através da virtualidade. O corpo atua como superfície para a transposição de sua própria essência.

IN constante busca fazer uma analogia ao mapa de calor, fluidez da mente e representações de eletroencefalogramas. Foi um ensaio feito para a disciplina de Fotografia, orientada por Lilian Soares e Vitor Martins. (EBA-UFRJ)

Esse experimento faz parte da pesquisa Sob a Pele - Experiências Sobre Ser e Sentir.

Fotografia + Videomapping
Modelos: Camila Leite, Marcos Furtado, Mathaeus Braga e Neimar Santana

Arte e fotografia: Camila Leite
2021
IN constante
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IN constante

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