O projeto 'Vicejar' trata-se um encontro meu e da minha irmã com o texto poético e psicológico da dra. Clarissa, que resultou em um transbordar de inspiração e gratidão. Minha irmã através da escrita, e eu da ilustração:
"Isso é um agradecimento e agradecimentos costumam figurar no final dos livros, como uma lista considerável de nomes que permitiram que aquilo se materializasse. Aqui, a gente começa pelo fim.
Vicejar é exatamente o que fizemos nesses últimos anos: crescemos e ganhamos força - um direito de todos. Para além da vida, que por si só carrega a tarefa de nos empurrar para frente, mesmo que não em linha reta, dra. Clarissa Pinkola Estés, cantadora de histórias, teve um papel crucial ao abrir caminhos ‘por meio de extensas escavações psíquico-arqueológicas nas ruínas do mundo subterrâneo feminino’, com seu livro “Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem” (1992).
Como ser é um trabalho permanente, depois da leitura desse livro, portas valiosas se abriram. Tentamos pegar, com o mesmo cuidado que precisamos ter em um jogo pega-varetas, aquilo que mais nos trouxe vida, alma, que acordou dentro de nós algo dormente há tempos. Passearemos pelos capítulos e nos encontraremos, nas palavras e nos desenhos, na psicanálise e na literatura, sem expectativa e nem promessa, apenas perambulando com essa eletricidade capaz de iluminar algo por aí"
Vicejar é exatamente o que fizemos nesses últimos anos: crescemos e ganhamos força - um direito de todos. Para além da vida, que por si só carrega a tarefa de nos empurrar para frente, mesmo que não em linha reta, dra. Clarissa Pinkola Estés, cantadora de histórias, teve um papel crucial ao abrir caminhos ‘por meio de extensas escavações psíquico-arqueológicas nas ruínas do mundo subterrâneo feminino’, com seu livro “Mulheres que correm com os lobos: mitos e histórias do arquétipo da Mulher Selvagem” (1992).
Como ser é um trabalho permanente, depois da leitura desse livro, portas valiosas se abriram. Tentamos pegar, com o mesmo cuidado que precisamos ter em um jogo pega-varetas, aquilo que mais nos trouxe vida, alma, que acordou dentro de nós algo dormente há tempos. Passearemos pelos capítulos e nos encontraremos, nas palavras e nos desenhos, na psicanálise e na literatura, sem expectativa e nem promessa, apenas perambulando com essa eletricidade capaz de iluminar algo por aí"
Projeto completo:
Texto: Bruna Ximenes Corazza / Instagram: @brunaxcorazza
Ilustração: Aline Corazza / Instagram: @aline.corazza
“Vida ampla a céu aberto”
“Se você não prestar atenção aos seus tesouros, eles lhe serão roubados”
“Porque há algo à nossa espera no início do bosque, e o nosso destino é ir ao seu encontro”
“No final, todos temos de beijar a megera”
“Vicejar é o nosso destino na Terra. Vicejar, não apenas sobreviver, é o nosso direito inato”
“Nos bosques psíquicos, há muitas armadilhas enferrujadas que ficam escondidas por baixo das folhas verdes do chão da floresta”
“Real é tudo o que tem vida”
“Uma cicatriz é mais forte do que a pele”
“É um mundo feito da nossa vida, dos nossos gritos, do nosso riso, dos nossos ossos.”
