O projeto surge conceitualmente na intenção de uma invasão escatológica da intimidade sanitária. A ideia é o uso de um objeto comum que representa a linha tênue entre humanidade e animalidade, e a subversão do paradigma de uso estabelecido culturalmente. Como invasor de um ambiente que mescla liberdade, ânsias, vergonha e bestialidade, o objeto intervencionado estabelece uma comunicação constrangedora com o leitor que se põe em vulnerabilidade corporal total. O uso de ilustrações pornográficas/sexuais e pixos/poesias com conteúdo marginal alimenta o invólucro de trivialidade humana nos recortes cotidianos que se confundem aos mijos e fezes.
